quinta-feira, 8 de novembro de 2012

6º Aula - A Bíblia ensina quem é o Espírito Santo!



A BÍBLIA ENSINA QUEM É O ESPÍRITO SANTO
Inspiração: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; ser-me-eis testemunhas ,  tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e até aos confins da terra” Atos 1:8
INTRODUÇÃO
É essencial que os crentes reconheçam a importância do Espírito Santo no plano divino da redenção. Sem a presença do Espírito Santo neste mundo, não haveria a criação, o universo, nem a raça humana (Gn 1:2/ Sl 104:30). Sem o Espírito Santo não haveria a Bíblia (II Pe1:21), nem o Novo Testamento (Jo 14:26/ I Co 2:10) e nenhum poder para proclamar o evangelho, sem o Espírito Santo não haveria fé, nem novo nascimento, nem santidade e nenhum cristão.
Em Atos, identificamos o cumprimento da promessa de Deus feita através de Jesus (Jo 14: 15-19). O Seu Espírito foi enviado até nós, para nos conservar como Seus filhos e nos estabelecer como Igreja. O espírito de Deus se manifesta ao homem e no homem, coo vimos em Pentecostes (At 2:14-47), através de dons, poder e unção e por meio da santidade que é a semelhança do homem com Deus – o homem cuida e zela pela sua própria alma e corpo que agora são pertencentes a Deus.
1.  O ESPÍRITO SANTO É UMA PESSOA
- Através da Bíblia, o Espírito Santo é revelado como Pessoa, com sua própria individualidade (II Co 3: 17, 18/ Hb 9:14/ I Pe 1 :2).
- Ele é uma pessoa divina como o Pai e o Filho:
Ele é eterno (Hb 9:14), onipresente ( Sl 139:7-10); onipotente ( Lc 1:35) e oniciente (I Co 2:10-11);
- Ele tem atributos pessoais: Ele pensa (Rm 8:27), sente (Rm 15:35), determina (I Cor 12:11), e tem a faculdade de amar e de deleitar-se na comunhão, é conselheiro, ensinador, e ajudador
( Jo 14:26).
- Foi enviado pelo Pai para levar os crentes à intima presença e comunhão com Jesus (Jo 14:16-18,26); Ele se manifesta como aquele que interpreta a nossa oração junto a Deus ( Rm 8:26).
À luz destas verdades, devemos tratá-lO como pessoa que é, considerá-lO Deus vivo e infinito em nosso coração, digno da nossa adoração, amor e dedicação (Mc 1:11), pois Ele se relaciona com o homem de maneira muito particular.
2.  A AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO
2.1       No antigo testamento
A palavra hebraica para “Espírito” é ruah que, às vezes, é traduzida por “vento” ou sopro. Sendo assim, as referências no AT ao sopro de Deus e ao vento da parte de Deus (Gn 2:7/ Ez 37:9, 10,14) também podem referir-se à obra do Espírito Santo.
A Bíblia descreve várias atividades do Espírito Santo no antigo Testamento. Aqui citaremos algumas:
- Na criação, o Espírito Santo teve papel ativo: “o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas” (Gn 1:12) preparando tudo para que a palavra criadora de Deus desse forma ao mundo.
O Espírito Santo também é o autor da vida. Quando Deus criou Adão, foi o seu Espírito quem soprou no homem o fôlego da vida (Gn 2:7/ Jó 27:3). Ele continua a dar vida às criaturas de Deus (Jó 33:4/ Sl 104:30).
- O Espírito Santo estava ativo na comunicação da mensagem de Deus ao seu povo. Era Ele, por exemplo, quem instruía os israelitas no deserto (Ne 9:20). Os profetas eram inspirados pelo Espírito de Deus a declarar a sua palavra ao povo (Nm 11:29/ Is 61:1-3 / Zc 7:12).
- A liderança do povo de Deus no AT era fortalecida pelo Espírito Santo. Moíses, por exemplo, estava em tão estreita harmonia com o Espírito de Deus, que compartilhava dos próprios sentimentos de Deus; sofria, quando Ele sofria, e ficava irado contra o pecado, quando Ele se irava (Êx 32:19).
- O Espírito Santo vinha também sobre indivíduos a fim de equipá-los para serviços especiais: por exemplo, José a quem foi outorgado o Espírito para capacitá-lo a agir de modo eficaz na cada de Faraó (Gn 41:38 – 40).
Havia ainda, uma consciência no AT de que o Espírito desejava guiar as pessoas no terreno da retidão. Davi dá testemunho disto em alguns dos seus (Sl 51: 10-13; 143:10). O povo de Deus, que seguia o seu próprio caminho ao invés de ouvir a voz de Deus, recusava-se a seguir o caminho do Espírito (Gn 26:20).
Ao longo da história bíblica, podemos ver que o Espírito Santo agiu no Antigo Testamento. Um exemplo disto está descrito em Atos 2:16-21, quando Pedro anuncia que o Pentecostes é um cumprimento da profecia de Joel 2:28.
2.2      NA VIDA DE JESUS
Podemos encontrar a ação do Espírito Santo antes mesmo de Jesus nascer. Quando Maria recebeu a notícia de que em seu ventre seria gerando o Messias, as palavras ditas pelo anjo foram: “Descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do altíssimo te envolvera com a sua sombra.
Por Isso o ente santo que há de nascer será chamando filho de Deus” Um outro momento em que vemos a ação do Espírito Santo na vida de Jesus é em seu batismo, na forma de uma pomba, conformo descrito em Marcos 1:8.
2.3       – NA VIDA DO CRENTE
O Espírito Santo é o agente da salvação. Nisto, Ele nos convence do pecado, do juízo e da justiça (Jo 16:7,8).
Revela-nos a verdade a respeito de Jesus (Jo 14:16,26).
Realiza o novo nascimento (Jo 3:3-6).
Torna-nos participantes da natureza divina (IPe1:4).
O Espírito Santo é o agente da nossa santificação (Rm 8:9/ I Co 6:19); Ele nos purifica, dirige e leva-nos a uma vida santa, liberando-nos da escravidão do pecado (Rm 8:2-4/ Gl 5:16-17).
Ele testifica que somos filhos de Deus (Rm 8:16); ajuda-nos na adoração a Deus (Rm 8:26-27).
Produz em nós as qualidades do caráter de Cristo, que O glorificam (Gl 5: 22,23/ I Pe 1:2).
3.  O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO
O fruto do Espírito aparece no texto de Gálatas 5: 22 -26 em oposição direta à obra da carne que nada mais é do que uma disposição contínua de andar segundo a natureza corrompida do pecado. Nesse ambiente, esse fruto é decorrência de uma nova vida em Cristo Jesus (Gl 2:20). Se somos participantes dos benefícios de Sua morte e ressurreição, devemos compreender que precisamos assumir por completo a natureza e o modo de vida de Jesus plenamente expressos pelo fruto do Espírito (Hb 3:14; 6:4-10).
4.  BATISMO DO ESPÍRITO SANTO
4.1       O que é Batismo no Espírito Santo
A palavra batismo tem sua origem na língua grega e literalmente quer dizer: deixar-se ser envolvido, mergulhar profundamente.
Batismo no Espírito Santo é, portanto, o pleno revestimento no crente que lhe confere autoridade e poder da parte de Deus para testemunhar de Cristo e trabalhar de modo eficaz na igreja e diante do mundo (At 1:8).
4.2       Quem pode ser batizado no Espírito Santo?
A Bíblia diz quem pode ser batizado. Todo aquele que:
Nasceu de novo (At 3:38-40).
Busca e obedece a Deus (At 5:38).
4.3       Como obter este batismo?
Desejar o batismo (Jo 7:37-38).
Pedir a Deus em oração (Lc 11:13).
4.4       EVIDÊNCIA DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
A evidência mais importante desse batismo é o falar em outras línguas (At 2:4/ I Co 14: 14-15). Este falar em outras línguas, tanto pode representar outros idiomas desconhecidos na terra em que alguém está sendo batizado, quando pode representar línguas de anjo. Este sinal significa basicamente.
a)  A edificalção do corpo de Cristo – a Igreja (I Co 14:5-6, 13-17).
b) A devoção a Deus ou edificação pessoal (I Co 14:2,4,14).
CONCLUSÃO
O Espírito Santo é uma pessoa que tem plena unidade com Deus. Ele é também conselheiro, ensinador e ajudador.
O Espírito Santo convence, regenera e acrescenta conhecimento apurado a respeito de Deus ao homem.
O Espírito Santo é responsável por nos entregar o poder de Deus e operar em nós o processo contínuo da santificação.

Bons Estudos 
Pra Patrícia Gines Amadeu

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Exercícios de Fixação - 5ª Aula





Exercício da lição 5:

1.    Segundo João 1:1-3, quem é Jesus?

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2.    Assinale a alternativa correta:

Jesus como homem era:

(    ) Meio Deus e meio homem

(    ) 30% Deus e 70% homem

(    ) 100% homem, mas sem pecado

(    ) 100% homem pecador

(    ) 100% homem e 100% Deus

 

3.    De acordo com Isaías 53, enumere algumas das características de Jesus.

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4.    Cite e explique os resultados do sacrifício de Jesus, que se manifestam na vida do homem redimido:

RESGATE....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

RECONCILIAÇÃO.............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

5.    Responda e explique quais os benefícios da morte de Jesus na cruz.

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6.    O que Jesus é para você e o que Sua obra na cruz fez na sua vida? Relacione por Princípios Bíblicos.

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Continuação da 5ª lição - A Bíblia nos ensina quem é Jesus


4. RESULTADOS DA MORTE DE JESUS

Esse sacrifício de Cristo nos trouxe resultados consideráveis para os quais devemos atentar!

4.1 RESGATE

A morte de Cristo pagou o preço da penalidade pelo pecado. Toda “nota promissória” que o diabo tinha em seu poder contra nós foi rasgada e anulada (Cl 2:14/ Mt 20:28/ Ef 1:7).

4.2 RECONCILIAÇÃO

A posição do mundo em relação a Deus foi modificada pela morte de Cristo. Agora todos podem ser salvos, pois o relacionamento entre Deus e o homem, rompido pelo pecado, foi restaurado. Deus refez o processo de criação em Cristo, por isso, somos novas criaturas, novas (II Co 5:18,19/ II Co 5:2).

5. OS BENEFÍCIOS DA MORTE DE JESUS

5.1 JUSTIFICAÇÃO

Ser justificado significa tornar-se justo (Rm 3:24-28; 8:33). Em Jesus, Deus tomou sobre si todo o castigo que a nossa desobediência merece (Rm 3:24). Na cruz, Ele cumpriu tudo o que a justiça exigia. A Sua vida foi dada em troca da nossa; o Seu sangue pagou o prelo da nossa justificação. Ele nos substituiu e em nosso lugar recebeu a condenação por um crime que nós cometemos.

5.2 ADOÇÃO

Agora, nós fomos introduzidos na família de Deus pelo sacrifício de Jesus e nos tornamos filhos de Deus e co-herdeiros  de Jesus Cristo ( Jo 1:12/ Rm 8:17/ I Jo 3:1).

5.3 SANTIFICAÇÃO

Nós, que em outro tempo éramos escravos do pecado, agora fomos tornados puro pelo sacrifício de Jesus ( I Co 6:11/ Hb 10:10/ I Pe 1:16/ I Jo 3:1-3). Deus nos gerou para um relacionamento com Ele e com nossos semelhantes (Mt 6 :9 – 15). Mas, por causa do pecado, fomos afastados de Sua comunhão (Gn 3:22-24) e a raça humana passou a viver por meio da escolha de Adão  (Sl 51:5). Por causa disso,  Jesus assumiu o desafio de assumir a forma de homem ( Fp 2: 5-11) e assim estabelecer o modelo de comunhão com Deus que a humanidade deveria ter, nos mesmos moldes ditados para o primeiro Adão.

Posteriormente, com Sua morte e ressurreição, Jesus decidiu morar dentro de nós, pois Deus compreendia que, se o pecado havia sido colocado para dentro do homem, alguém precisava tirá-lo de lá. Quando Jesus fez isso, estava cumprindo o sentido mais profundo da santificação, pois separou o homem exclusivamente para Deus. Uma das coisas que une o homem a Deus e nos torna semelhantes a Ele é o fato de temos um espírito, Ele decidiu assumir o controle do homem, por intermédio deste espírito recriado ( II Co 5:17), direcionando-o a não ceder as “inclinações da carne” (Gl 5:17). Santificação, portanto, é a separação do homem de toda a espécie de pecado; é o Senhorio pleno de Cristo Jesus na vida do crente.

CONCLUSÃO

- Jesus Cristo, sendo Deus, tornou-se homem para nos salvar e foi fiel ao Pai em tudo.

- A morte e a ressurreição de Jesus Cristo nos trouxeram: resgate, reconciliação, justificação, adoção e santificação.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

1ª parte da 5ª Aula - A Bíblia nos ensina quem é Jesus


A Bíblia nos ensina quem é Jesus

Inspiração “No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus , e o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens”                                                    Jo. 1: 1 – 3

Introdução

O livro de João traz a revelação de quem é Jesus e de como Ele se torna a plenitude do poder de Deus entre nós. Nos versos 12 e 13 de João 1, também vemos o que  nos tornamos em Cristo e as características que adquirimos diante de Deus  por causa de Seus filhos.

Ainda nesse trecho de João, podemos identificar como Jesus e Deus são rigorosamente unidos, embora sendo dias pessoas distintas. Podemos ver destacada neta realidade, o princípio de união e, a partir deste conceito, concluir que o homem, mesmo sendo limitado,  pode entrar numa aliança plena com Deus, e assim experimentar outro principio importante, que é o de individualidade.

A sabedoria de Deus promove, através de Jesus, a manifestação do Seu poder salvídico, bem como o seu domínio sobre todas as coisas e sobre o homem, fazendo com que a coroa de Sua criação se torne consciente da necessidade de ter Jesus em sua vida a fim de ser feliz. Nesse momento, vemos expresso o princípio de Soberania.

Em Cristo, por intermédio do sacrifício da cruz, temos o maior exemplo de submissão e obediência. Devemos ter a consciência de que Segui-lO é uma necessidade. Devemos submeter nossa vontade a Deus, a fim de experimentar resultados bons, perfeitos e agradáveis (Rm12:2).

1.   Jesus como Deus

Jesus é o filho de Deus, como a Bíblia nos diz ( Mq 5:2/ Is. 9:6/ Jo 1:14; 8:58). Como Deus, Ele possui todos os atributos da pessoa de Deus. Como modelo de filho obediente, aceitou completamente na tarefa que Deus lhe havia confiado e, por intermédio de seu sacrifício nos “reconciliou com Deus” (II Co 5:18).

Para o cumprimento desta tarefa Ele precisou transicionar-se para uma outra realidade que veremos a seguir:

2.   Jesus como homem

Embora creiamos que Jesus PE plenamente Deus e que esteja completamente envolvido de Sua glória e de Suas qualidades, tanto naturais quanto morais, precisamos ver a Jesus também na perspectiva da sua humanidade, uma vez que esta nos possibilitou o cumprimento de toda a vontade de Deus (Jo 1:14). Jesus conforme nos diz a Bíblia, veio ao mundo da mesma forma que todos os homens nasceu de uma mulher. O que diferenciou foi não vir de uma semente humana, mas do Espírito Santo de Deus. (Gl 4:4/ Mt 1:18-25; 2:1-12).

Nesse fato reside o grande trunfo da humanidade. Jesus não foi gerado pela semente do pecado, mas pela própria santidade de Deus. Aqui observamos seu total esvaziamento, Ele quer, “embora sendo Deus, não se agarrou a isso como sendo algo de valor, antes se esvaziou, assumindo a forma de servo e tendo uma morte profética, morte de cruz” (Fp 2:5-11). Devemos entender que Jesus teve uma humanidade tão efetiva quanto a sua santidade (Deidade), mas sem pecado. Isto nos remete ao fato de que é possível ser santo e viver o padrão de santidade que Deus deseja para cada filho Seu.

3.   As obras de Jesus Cristo

Quando falamos da obra de Jesus Cristo, precisamos observar dois aspectos: o primeiro diz respeito ao ato de redenção propriamente dito. O outro fala do que esse ato representa para nós. Neste momento, nos deteremos apenas ao primeiro aspecto. O texto que melhor relata a atitude redentora de Jesus está escrito na carta de Paulo aos filipenses, capítulo 2, versos de 5 a 11. Nesse texto, vemos um roteiro de vitória contendo 4 passos que levaram Jesus do sofrimento à glória.

3.1         “Susistindo em forma de Deus” (Fp 2:5,6)

Essa passagem mostra que Jesus, embora sendo Deus, não se agarrou a isso como algo que o impedisse de cumprir a vontade de Seu Pai. Ao contrário do que se possa imaginar, este texto não fala de alguém que deixou de ser Deus, mas sim de alguém que, sendo Deus não usou essa prerrogativa para cumprir seu ministério: a redenção da humanidade (Jo 1:1-2; 5:18/ Hb 13:8).

3.2         “Tomou a forma de servo” (Fp2:7)

Quando a Palavra fala do esvaziamento de Jesus não se refere à ausência da Sua glória , mas sim a Sua limitação na condição humana, Jesus enquanto Deus, não caberia com todo seu poder e plenitude dentro do limitado homem. Então, Ele decidiu tornar-se servo e decidiu fazer isso de uma forma que qualquer pessoa entenderia: cumprir os princípios de Sua Palavra a fim de que recebesse os resultados dessa escolha:

3.3         “Humilhou sendo obedientes até a morte” (Fp 2:8)

Jesus poderia usufruir Seus privilégio, pois sendo Deus, tinha prerrogativas para isso. Quando se tornou homem, Ele decidiu viver as limitações desta natureza. Ao ser crucificado foi completamente exposto, ficou nu, o que para um Judeu era uma grande ofensa, tudo isso com o objetivo de cumprir um propósito de Deus para humanidade. Jesus levou às ultimas consequências a Sua obediência a Seu Pai. Ele mostrou que todos aqueles que são obedientes recebem um galardão segundo a sua obediência.

3.4         “Exaltado soberanamente” (Fp 2: 11)

Quando Jesus decidiu cumprir os desafios desta tarefa, estava consciente que isto também lhe traria um grande privilégio. Todas as vezes que uma semente é plantada, e morrendo, dá fruto. O próprio Jesus disse: “Se um grão de trigo caindo na terra não morrer, ele fica só, mas se morrer dá muito fruto.”(Jo 12:24).

Devemos perceber que Jesus sabia exatamente o que representava uma morte terrível pois na mesma intensidade da morte que o diabo queria levar Jesus a experimentar, Deus preparou uma exaltação sem precedentes. Jesus sabia, como filho conhecedor do Seu Pai, que ninguém jamais superou a Deus na arte de dar. Como Deus supremo, Ele concedeu a Jesus a máxima exaltação que é compatível com o máximo sacrifício.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Exercício da 4ª Lição



 

 
 
 
1.    Cite as qualidades da natureza de Deus.

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2.    Marque as alternativas corretas. Deus é:

(   ) Prepotente, Presente, Ciente;

(   ) Espírito, Fonte de Vida, Infinito;

(   ) Nenhuma das alternativas.

 

3.    Marque as qualidades e os atributos de Deus.

(   ) Ele é Santo;

(   ) Sabe de quase tudo;

(   ) Plenamente Puro;

(   ) Finito;

(   ) Conhece tudo;

(   ) Injusto;

(   ) Castiga a quem ama;

(   ) É Pai;

(   ) Não dorme;

(   ) Indefeso;

(   ) Fiel;

(   ) Santo;

(   ) Justo;

(   ) Inconsequente;

(   ) Infiel;

(   ) Desleal;

(   ) Mortal;

(   ) Efêmero;

(   ) Profano;

(   ) Amor;

(   ) Está em todo lugar.

 

4.    Reflita e responda: Quem é Deus pra você? E o que Ele tem feito em sua vida?
 
            
Bom exercícios e não esqueçam de enviar no email:
pgines12@hotmail.com ou imprimam e entreguem nas células.
Bjs. Pra Patrícia Gines Amadeu

Continuação da 4ª Lição - A Bíblia nos ensina quem é Deus


 
C) Fidelidade

Deus nunca deixa de cumprir algo que Ele tenha prometido ( Nm 23: 19)/ I Ts 5:24).

Deus é fiel ( Êx 34: 6 / Dt 7:9/ Hb 10:23). Deus fará aquilo que tem revelado na sua Palavra.  Ele cumprirá tanto as Suas promessas, quanto as Suas advertências (Nm 14:32 -35/ II Sm 7:28/ II Tm 2:13). A fidelidade de Deus é de consolo inexprimível para o crente, e grande medo de condenação para todos aqueles que não se arrependerem nem crerem no Senhor Jesus ( Hb 6: 4-8; 10:26 – 31).

2.3 Amor

Quando falamos do amor de Deus, referimos-nos à atitude de compartilhar de Si mesmo e de tudo o que tem com Seus filhos e com aqueles quem criou (Sl 145:16; 86:5/ Êx 34:6/ Ef 2:8-9/ I Jo 4:8-16/ Jo 14:31/ 15:14/ Mt 6:26/ Lc 15). Este atributo do caráter de Deus é expresso pelo menos de três maneiras distintas: Deus é, em primeiro lugar, benevolente. Ou seja, é o bem em ação. É o amor altruísta que visa sempre o nosso bem. Em resumo, é a qualidade do amor Deus que nos toca bem de perto.

Outra manifestação do amor de Deus é a Sua graça. Graça, por definição, é o favor que não se merece. Então, graça é a atitude que Deus tem de nos dar coisas (bênçãos materiais e espirituais) sem que mereçamos.

Aprender sobre Deus Pai, Filho e Espírito Santo é empreender um pouco mais a respeito de nossa própria vida. Então, esperamos que os conhecimentos destes conteúdos acrescentem à sua vida grandes vitórias.

a)    Deus é bom

Tudo quanto Deus criou era bom, era uma extensão de Sua própria natureza  (Gn  1:4, 10, 12, 18, 21,25, 31). Ele continua sendo bom para Sua criação, sustentando-a o bem de todas as Suas criaturas (Sl 104:10-28; Sl 25:8/ Mc 10;18). Ele cuida até dos ímpios (Mt 5:25/ At 14:17). Deus é bom principalmente para os Seus, que O invocam de verdade (Sl 145:18 – 20).

b)   Deus é misericordioso e clemente

Ele não extermina o ser humano conforme merecemos devido aos nossos pecados (Sl 103:10), mas nos outorga o Seu perdão com dom gratuito a ser concebido pela fé em Jesus Cristo (êx 34: 6/ Dt 4:31/ Sl 103:8).

c)    Deus é compassivo

Ser compassivo significa sentir tristeza pelo sofrimento doutra pessoa, com desejo de ajudar (II Rs 13:23/ Sl 86:15). Deus, por Sua compaixão pela humanidade, proveu-lhe perdão e salvação (Sl 78:38). Semelhantemente, Jesus, o Filho de Deus, demonstrou compaixão pelas multidões ao pregar o evangelho aos pobres, proclamar libertação aos cativos, dar vistas aos cegos e pôr em liberdade os oprimidos ( Lc 4:18/ Mt 9:36/ Mc 6:34).

d)   Deus é paciente e lento ao irar-se

Deus é paciente (Êx 34: 6/  Nm 14:8/ Rm 2:4/ I Tm 1:16) Deus expressou essa característica pela primeira vez no jardim do Édem após o pecado de Adão e Eva, quando deixou de destruir a raça humana conforme era Seu direito ( Gn 2:16,17) Deus também foi paciente nos dias de Noé,  enquanto a arca estava sendo construída (I Pe 3:20). E Deus continua demonstrando paciência com a raça humana pecadora; Ele não julga na devida ocasião, pois destruiria os pecadores, mas na sua paciência concede a todos a oportunidade de se arrepender e serem salvos (II Pe 3:9).

A revelação que Deus faz de si mesmo está em Cristo Jesus.

 “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer”; em outras palavras se quisermos entender completamente a pessoa de Deus, devemos olhar para Cristo, porque nEle habita a plenitude da divindade (Cl 2:9).

 
Conclusão

Deus é Espírito, infinito, poderoso, santo, reto, justo, íntegro, genuíno, verdadeiro, fiel e a própria essência do amor. Em Cristo temos a revelação plena de Deus.

 

 Boa Aula - Pra Patrícia Gines Amadeu
  Até a próxima aula!