A Bíblia
nos ensina quem é Jesus
Inspiração “No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus , e o Verbo era
Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se
fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens” Jo. 1: 1 – 3
Introdução
O livro de
João traz a revelação de quem é Jesus e de como Ele se torna a plenitude do
poder de Deus entre nós. Nos versos 12 e 13 de João 1, também vemos o que nos tornamos em Cristo e as características
que adquirimos diante de Deus por causa
de Seus filhos.
Ainda nesse
trecho de João, podemos identificar como Jesus e Deus são rigorosamente unidos,
embora sendo dias pessoas distintas. Podemos ver destacada neta realidade, o
princípio de união e, a partir deste conceito, concluir que o homem, mesmo
sendo limitado, pode entrar numa aliança
plena com Deus, e assim experimentar outro principio importante, que é o de
individualidade.
A sabedoria
de Deus promove, através de Jesus, a manifestação do Seu poder salvídico, bem
como o seu domínio sobre todas as coisas e sobre o homem, fazendo com que a
coroa de Sua criação se torne consciente da necessidade de ter Jesus em sua
vida a fim de ser feliz. Nesse momento, vemos expresso o princípio de
Soberania.
Em Cristo,
por intermédio do sacrifício da cruz, temos o maior exemplo de submissão e
obediência. Devemos ter a consciência de que Segui-lO é uma necessidade.
Devemos submeter nossa vontade a Deus, a fim de experimentar resultados bons,
perfeitos e agradáveis (Rm12:2).
1. Jesus como Deus
Jesus é o
filho de Deus, como a Bíblia nos diz ( Mq 5:2/ Is. 9:6/ Jo 1:14; 8:58). Como
Deus, Ele possui todos os atributos da pessoa de Deus. Como modelo de filho
obediente, aceitou completamente na tarefa que Deus lhe havia confiado e, por
intermédio de seu sacrifício nos “reconciliou com Deus” (II Co 5:18).
Para o
cumprimento desta tarefa Ele precisou transicionar-se para uma outra realidade
que veremos a seguir:
2.
Jesus
como homem
Embora creiamos que Jesus PE plenamente Deus e que esteja
completamente envolvido de Sua glória e de Suas qualidades, tanto naturais
quanto morais, precisamos ver a Jesus também na perspectiva da sua humanidade,
uma vez que esta nos possibilitou o cumprimento de toda a vontade de Deus (Jo
1:14). Jesus conforme nos diz a Bíblia, veio ao mundo da mesma forma que todos
os homens nasceu de uma mulher. O que diferenciou foi não vir de uma semente
humana, mas do Espírito Santo de Deus. (Gl 4:4/ Mt 1:18-25; 2:1-12).
Nesse fato reside o grande trunfo da humanidade. Jesus não
foi gerado pela semente do pecado, mas pela própria santidade de Deus. Aqui
observamos seu total esvaziamento, Ele quer, “embora sendo Deus, não se agarrou
a isso como sendo algo de valor, antes se esvaziou, assumindo a forma de servo
e tendo uma morte profética, morte de cruz” (Fp 2:5-11). Devemos entender que
Jesus teve uma humanidade tão efetiva quanto a sua santidade (Deidade), mas sem
pecado. Isto nos remete ao fato de que é possível ser santo e viver o padrão de
santidade que Deus deseja para cada filho Seu.
3.
As
obras de Jesus Cristo
Quando falamos da obra de Jesus Cristo, precisamos observar
dois aspectos: o primeiro diz respeito ao ato de redenção propriamente dito. O
outro fala do que esse ato representa para nós. Neste momento, nos deteremos
apenas ao primeiro aspecto. O texto que melhor relata a atitude redentora de
Jesus está escrito na carta de Paulo aos filipenses, capítulo 2, versos de 5 a
11. Nesse texto, vemos um roteiro de vitória contendo 4 passos que levaram
Jesus do sofrimento à glória.
3.1
“Susistindo
em forma de Deus” (Fp 2:5,6)
Essa passagem mostra que Jesus, embora sendo Deus, não se
agarrou a isso como algo que o impedisse de cumprir a vontade de Seu Pai. Ao
contrário do que se possa imaginar, este texto não fala de alguém que deixou de
ser Deus, mas sim de alguém que, sendo Deus não usou essa prerrogativa para
cumprir seu ministério: a redenção da humanidade (Jo 1:1-2; 5:18/ Hb 13:8).
3.2
“Tomou
a forma de servo” (Fp2:7)
Quando a Palavra fala do esvaziamento de Jesus não se refere
à ausência da Sua glória , mas sim a Sua limitação na condição humana, Jesus
enquanto Deus, não caberia com todo seu poder e plenitude dentro do limitado
homem. Então, Ele decidiu tornar-se servo e decidiu fazer isso de uma forma que
qualquer pessoa entenderia: cumprir os princípios de Sua Palavra a fim de que
recebesse os resultados dessa escolha:
3.3
“Humilhou
sendo obedientes até a morte” (Fp 2:8)
Jesus poderia usufruir Seus privilégio, pois sendo Deus,
tinha prerrogativas para isso. Quando se tornou homem, Ele decidiu viver as
limitações desta natureza. Ao ser crucificado foi completamente exposto, ficou
nu, o que para um Judeu era uma grande ofensa, tudo isso com o objetivo de
cumprir um propósito de Deus para humanidade. Jesus levou às ultimas
consequências a Sua obediência a Seu Pai. Ele mostrou que todos aqueles que são
obedientes recebem um galardão segundo a sua obediência.
3.4
“Exaltado
soberanamente” (Fp 2: 11)
Quando Jesus decidiu cumprir os desafios desta tarefa, estava
consciente que isto também lhe traria um grande privilégio. Todas as vezes que
uma semente é plantada, e morrendo, dá fruto. O próprio Jesus disse: “Se um
grão de trigo caindo na terra não morrer, ele fica só, mas se morrer dá muito
fruto.”(Jo 12:24).
Devemos perceber que Jesus sabia exatamente o que representava
uma morte terrível pois na mesma intensidade da morte que o diabo queria levar
Jesus a experimentar, Deus preparou uma exaltação sem precedentes. Jesus sabia,
como filho conhecedor do Seu Pai, que ninguém jamais superou a Deus na arte de
dar. Como Deus supremo, Ele concedeu a Jesus a máxima exaltação que é
compatível com o máximo sacrifício.